segunda-feira, 20 de junho de 2011

Estimular a leitura

Olá,
Encontrei uma matéria muito interessante sobre o incentivo à leitura no Brasil escrita pelo jornalista Leonardo Meira. Vale muito a pena conferir.

Cento e noventa e dois milhões de habitantes. Quinta nação mais populosa do planeta e um país de dimensões continentais repleto de... não leitores. Segundo dados da última edição do estudo Retratos da Leitura no Brasil, publicada em 2008, somente 66,5 milhões de pessoas encaixam-se no perfil “leitores” – leram ao menos um livro nos últimos três meses anteriores à pesquisa –, o equivalente a apenas 35% da população.

Os motivos para a falta de uma cultura literária no país são os mais variados. Passam pelos historicamente elevados preços das publicações, falta de políticas públicas claras para o setor, baixos níveis de escolaridade e de poder aquisitivo da população, ausência de equipamentos culturais eficazes – como bibliotecas públicas –, vinculação entre livro e obrigações escolares e, principalmente, o imaginário coletivo. Quem já não ouviu máximas como “o brasileiro não gosta de ler”, “não se interessa por cultura”? Segundo a coordenadora do Grupo de Pesquisa Alfabetização, Leitura e Escrita (Alle) da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), doutora Lilian Lopes, essa é uma falsa ideia que termina por justificar a ausência de pesados e necessários investimentos nessa direção. “Se desejarmos um trânsito que seja livre e possível a muitos por toda a gama de esferas culturais, temos de entender que construir uma nação nesse sentido requer bastante esforço dos órgãos públicos e civis e é um projeto de longa duração”, afirma.

“Ler” ocupa o 5º lugar na lista do que o brasileiro mais gosta de fazer durante o tempo livre, com 35% da preferência (60 milhões de pessoas), segundo a pesquisa Retratos. E o que fazer para inverter essa equação? O consenso é que uma grande teia de relações precisa ser tecida, contando com o somatório de esforços de todos os agentes sociais.

Clique AQUI e leia o texto na íntegra.

Beijos,

Carol*

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